Segundo Halsey, esse é o melhor álbum comparado aos anteriores.

Enfim o terceiro álbum da cantora norte-americana Halsey chegou as plataformas digitais na madrugada dessa sexta-feira (17).

Considerado o mais esperado por alguns colunistas, Manic traz a verdade em suas letras não apenas falando de relacionamentos não bem-sucedidos, mas sobre problemas que uma jovem artista pode enfrentar.

Em relação ao Badlands e ao Hopeless Fountain Kingdom, Halsey ousou em se expressar, em colocar a sua realidade em cada parte. Além disso, mostrou como diferentes estilos podem entrar em perfeita sintonia criando algo maravilhoso para ouvir.

O mistério por trás do título “Manic”

O nome Manic, em português Maníaco, remete a fase em que a cantora assumiu ter transtorno bipolar. Há dois momentos, um deles é o “episódio maníaco” no qual a cantora revelou a criação do seu álbum.

O álbum:

Ashley é a primeira faixa do álbum e que carrega o nome verdadeiro de Halsey, expressando conflitos e a dificuldade de tomar decisões. Além disso, a faixa destaca conflitos com ela mesma e traz uma breve citação do filme “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”, que diz: “Não sou um conceito, sou só uma garota ferrada procurando paz de espírito… Não sou perfeita.”

A faixa seguinte, Clementine, há uma ligação com a primeira, afinal a citação no fim da música é a fala da personagem Clementine, destacando alguns conflitos em sua vida artística.

Graveyard, já lançada no ano passado, demonstra o amor intenso por uma pessoa que não estava em seu melhor momento, e por amá-la de tal forma acaba acompanhando, mesmo sendo prejudicial: “It’s crazy when the thing you love the most is the detriment.” More também traz a intensidade em sua letra em relação a amar alguém, amar ainda mais do que o esperado.

Ainda sobre relacionamento, os singles Without Me e You Should Be Sad também compõe o álbum. A primeira faixa trata-se de um amor não recíproco e a segunda mostra o alívio em se ver livre de um relacionamento no qual a pessoa com que você está não é quem você pensou: “And I had no warning about who you are, just glad I made it out without breaking down.”

Forever, quinta faixa do álbum, assemelha aos álbuns anteriores pois apresenta uma forma suave com o instrumental de piano. Já Finally lembra Two Ghosts, de Harry Styles, por trazer a bela potência vocal de Halsey acompanhada apenas com um violão.

E com uma pegada totalmente diferente das demais faixas, 3am e Killing Boys trazem uma percussão em mais evidência, ainda assim ambas trazem o relacionamento como ponto de partida. Aliás, em significados Killing Boys e I Hate Everybody trazem a revolta em suas letras.

Interludes

Manic conta com três interludes incríveis e repletos de mensagens: Dominics’s,  SUGA’s, com Min Yoongi do BTS e Alanis.

O primeiro, apesar de sua letra nos fazer refletir em uma segunda chance no amor, tem uma melodia adorável. Com Alanis há uma possível mensagem de que o amor existe de todas as formas e gêneros. E por fim, a parceria com o sul-coreano fala sobre o sucesso, a fama, desistir ou seguir em frente mais uma vez: “Somos jovens demais para hesitar, apenas siga em frente, então, o que você vai fazer?”

Confissão

Por fim e não menos importante, Still Learning e 929 fecham com chave de ouro este novo trabalho. Mas além de serem incríveis e com letras maravilhosas como as demais, ambas carregam a revelação da vida de Halsey, seja como pessoa ou como artista, que ainda está aprendendo e buscando quem ela realmente é.

Ouça o Manic completo:

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Alinne Torre

Formada em Comunicação Visual e em Jornalismo. Adora transmitir informação e entretenimento para o público jovem.

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