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Para começar a gostar de kpop, as pessoas passam por todo um processo. Se fôssemos nos basear no Modelo de Kübler-Ross, teríamos os estágios de negação, barganha e aceitação no “Modelo do Kpop”.

Quem passou por isso, sabe que funciona assim: Você vê, gosta, mas se nega a aceitar que está começando a curtir. Em seguida, você assume estar gostando, mas afirma: “Só vou acompanhar este artista ou aquele grupo”. Entretanto, a realidade é que no fim você aceita que está imerso neste “universo” e se entrega de uma vez.

Para os amadores do kpop, já é nítido o quanto as pessoas estão presas a estereótipos. Temos que ouvir diversos comentários que, muitas vezes, é simplesmente desconhecimento das pessoas. O kpop é muito mais do que músicas, danças e vídeo clipes coloridos. É cultura, movimentação econômica e pode até ser considerado um estilo de vida e/ou um refúgio para muitos.

Existem opiniões de todas as formas sobre. Trouxemos algumas falas comuns entre pessoas que relutam a aceitar que o kpop está com tudo e resolvemos argumentar sobre elas. Então vamos lá!

“É música para criança”

Anteriormente, o crítico musical Regis Tadeu afirmou que o kpop “é uma fabriquinha de salsichas musicais”. Infelizmente muitos, assim como ele,  usam a linguagem pejorativa para falar de algo que não conhecem. O irônico é, o mesmo alegou que “é importante despertar a percepção de que a música é muito mais que o ato de ouvir. A música faz você pensar, raciocinar”. E isso é uma das coisas que o kpop, sem dúvida, é ricamente diverso.

O gênero musical não é só o que toca nas rádios, passa em premiações ou o que você vê bombando nas redes sociais. É preciso se aprofundar para saber tudo o que nos é oferecido neste meio.

Simon Stawski, do blog de cultura coreana Eat Your Kimchi, explicou em um artigo ao The Verge: “Muita gente acha que ‘Gangnam Style’ abriu as portas. Mas há muita ironia e humor naquele vídeo, enquanto a maioria das músicas de Kpop são sérias e muito bem pensadas”.

“São artistas fabricados”

Primeiramente, quando falamos de indústria musical, estamos automaticamente falando da fabricação de algo. Quando o assunto é kpop então, há Governo e fundos que investem nisso com infraestrutura e tecnologia. Isto porque a música pop sul-coreana movimenta bilhões de dólares anualmente na economia do país e justamente por ser um mercado grande, há muita demanda e, de certa forma, concorrência entre agências e grupos.

O diferencial desses artistas, é que eles estão envolvidos em todo o processo de  escrita e produção das próprias músicas. Muitos não vêem isto e acham que eles são apenas “bonecos manipuláveis”. Além disso, na letra de suas músicas, eles compartilham a própria essência, arte, o que passam, problemas sociais, saúde mental, política e outros. Eles encontraram uma forma amigável de falar sobre assuntos que são difíceis de ser debatidos.

Temos como exemplo a música “Space”, do Seventeen, que fala sobre a vida de um idol, cheia cobranças e cansaço. 

“No Oh Oh”, do CLC, aborda a sexualização de menores de idade.

E ainda temos o grande BTS em “N.O”, falando sobre a pressão psicológica dos jovens com a escola, em decidir o futuro e alcançar sonhos que não são seus e sim dos outros.

Assim como dito por Jackson Wang, do grupo GOT7, “quem diz isso não quer se aprofundar. Se você parar para conhecer, você vê que cada artista, em cada grupo, tem sua própria personalidade e visão das coisas.  Vendo de fora é só um monte de grupos lançando um bando de músicas e essa não é uma boa forma de julgar”.

O governo do país também se aproveita da moda da onda coreana e utiliza fortemente os grupos de kpop para divulgar a imagem da Coréia do Sul, incentivar o turismo e se infiltrar no mercado internacional, com o ministério da cultura tendo um departamento exclusivo para o kpop.

A autora do livro The Birth Of Korean Cool, Euny Hong, explicou: “O governo coreano trata o kpop do jeito que o governo americano trata a indústria automobilística e bancária, isto é, é a indústria que precisa ser protegida”. 

“Eles parecem robôs”

Justamente por serem vistos como fabricados ou, como dito anteriormente, “bonecos manipuláveis”. Grande parte das pessoas que conhecem o kpop apenas por alto, acredita que os idols não tem vínculo sentimental com o trabalho que fazem.

A verdade é que esses artistas são muito mais humanos do que pensam. Além de escreverem sobre diversos problemas sociais e buscar entender a sociedade, eles criam um vínculo incomparável com seus apoiadores. De forma que os fãs se sentem amados e significantes para alguém.

“Ser um idol é respeitar e amar os fãs. Fazer o seu trabalho, produzir música boa, mas respeitar sempre os fãs. Uma coisa que acho que é diferente e forte no kpop, é a nossa comunicação com eles. Temos fansign e diversos outros eventos. Nós nos encontramos bastante com eles e demonstramos muito o quanto os amamos”, disse Jackson Wang em entrevista ao Zach Sang Show.

“Não consigo escutar por conta do idioma”

“Música boa não precisa necessariamente ser em Inglês (no nosso caso em Português). A música deles, por si só, tem mensagens, conceitos e símbolos que vão além de um idioma. Eles superam culturas. Eles propagam algo maior do que apenas música de kpop”, disse o colunista da Billboard, Jeff Benjamin.

Essa fala já diz tudo, não?! E acima de tudo, é uma oportunidade de conhecer a cultura de uma sociedade totalmente diferente da nossa. É abertura de uma porta para um mundo de conhecimento.

“A cultura coreana é diferente da nossa no que diz respeito a muitas coisas. E uma delas é: o coreano entende o fracasso de uma forma diferente, então ele sempre vai trabalhar pra ser o melhor”, explica Gaby Brandalise, autora do livro “Meu Pop virou kpop”.

Gosto é uma coisa muito individual e sempre vai ter alguém com uma opinião diferente da sua sobre o que você gosta. Não é porque você aprecia e sabe as qualidades daquilo que todos são obrigados a gostar. Mas lembre, sempre pesquisem e busquem conhecer melhor antes de tirar qualquer conclusão precipitada. Isso não só com o kpop, em tudo.

É compreensível que você ame, mas o outro não, vocês são pessoas diferentes. Contando que todos se respeitem, está tudo certo. Mas uma coisa é fato, ninguém pode negar que o kpop realmente está com tudo.

Alinne Torre
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Tema por Gabriela Gomes