Rivalidade: concorrência de pessoas que pretendem a mesma coisa. Conforme as mulheres foram conquistando seu espaço diante da indústria musical, terceiros começaram a criar rivalidade entre artistas do mesmo ramo e gênero. Não importa o contexto, sempre duas mulheres eram colocadas em uma disputa inexistente.

Porém, já estamos em 2020, mais do que passou da hora desse tema ter um ponto final. Muitas vezes a mídia cria rivalidade onde não tem, se sente no poder de criar rixa por um simples mal entendido entre famosas. Aliás, nós adoramos uma boa fofoca, mas não devemos criar e apoiar caso onde não tem. Por outro lado, muitas vezes algumas cantoras se alfinetam e os fãs caem na pilha, até mesmo depois das famosas terem resolvido suas diferenças. Já está chato.

Espaço para todas

A rainha do pop, Madonna, empoderou o sexo feminino já na década de 1980, querendo ou não abriu muitas portas para outras cantoras. Assim como Anitta, que abriu muitas portas para as cantoras do pop funk e até hoje realiza projetos para juntar as cantoras como parcerias (com Pabllo Vittar e Ludmilla) e show, por exemplo, o evento “Combatchy” realizado recentemente por Anitta, onde Luísa Sonza, Mc Rebecca e Lexa eram suas convidadas. De alguma forma existe uma força dentro de cada cantora para se arriscar e mostrar seu talento, em busca do sucesso e fazer o que ama. E juntas, podem conquistar muito mais o espaço que merecem nesse ramo.

Já passou da hora da sociedade, o público, os fãs, entenderem que cada cantora possui seu talento e características individuais, mesmo que o estilo seja o mesmo. De tal forma que cada uma vai encantar por um jeito, um modo, uma música, um perfil.

Chega!

Tomamos como exemplo Taylor Swift e Katy Perry, as duas foram citadas como rivais por anos, até pelos seus fãs, onde uma fã base criticava a outra, se as duas tinham alguma desavença, não cabe a nós alimentar ainda mais isso e tentar resolver a situação. Tudo bem você não gostar de alguma delas, apenas respeite, sem ofensas. Estão criando rivalidade entre mulheres onde duas nem sempre são cantoras, como Selena Gomez e Hailey Baldwin, esposa de Justin Bieber. Os fãs de ambas as artistas criam argumentos e teorias para diminuir uma a outra, até que as próprias começam a se alfinetar nas redes sociais por essa “rivalidade” ter criado força. Entretanto, entramos em uma guerra de egos, números e prêmios inconveniente.

Outro exemplo são as rappers Nicki Minaj e Cardi B, as duas vivem em alfinetadas e apesar das vendas das artistas aumentarem quando as polêmicas vem à tona, os fãs levam ainda mais para o lado pessoal.

Temos de ser #TeamMúsica, não importa números de vendas, quem está no topo das paradas ou não.

É fato que juntas, as mulheres são mais fortes e assim, podem lutar contra o machismo, que não existe só na música.

Vale ressaltar que não ter rivalidade, não significa uma amizade. ”A vida é muito curta para que as mulheres não apoiem outras mulheres… Especialmente quando as mulheres lançam grandes músicas. Ótimo trabalho, Taylor Swift”, diz Demi Lovato ao lançamento de uma música de Taylor Swift.

As cantoras e mulheres devem se unir, se apoiar e conquistar cada vez mais seu espaço. Também cabe ao público gastar mais tempo enaltecendo e dando views a sua cantora, do que criticando uma “concorrente”, onde na verdade, todos tem espaço para mostrar seu talento e seres admiradas.

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Larissa Ricucci

22 anos, formada em Rádio, TV e Internet. Apaixonada por viagens, shows e cultura pop. Interessada em levar entretenimento, notícias e novidades aos leitores.

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