Roberta Campos chega nesta sexta-feira (30) com o seu mais novo lançamento, o álbum ‘O Amor Liberta’.
Logo, o disco é imensamente especial para ela, afinal ele chega após uma certa epifania em 2018, no meio do processo entre seu quarto álbum ‘Todo Caminho é Sorte’ (2015), e este.
E ‘O Amor Liberta’ é literalmente sobre a força de um amor generoso a favor da libertação. Nele Roberta Campos compartilha com o universo o destino de sua arte.
Além disso, ela já havia deixado algumas pistas no disco anterior, onde afirmara que todo caminho é sorte, e mesmo com o EP que lançou ano passado, ‘Só Conheço o Mar’.
Por conseguinte, temos um mix de estilos, parcerias e dentre as onze canções é possível vagar por melodias e harmonias típicas da artista que tem consigo um toque iluminado e otimista.
Por isso, batemos um papo com a Roberta Campos que contou sobre o significado do disco, suas canções favoritas, o feat com Natiruts, a diversidade musical e muito mais! Então confira:
1. Este projeto chega após um bom tempo sem o lançamento de um álbum seu, apesar do EP lançado ano passado. Logo, como você está se sentindo em poder compartilhar com os fãs o seu novo disco ‘O Amor Liberta’?
Estou muito feliz, animada, não vejo a hora de compartilhar o trabalho novo com as pessoas, de saber o que elas acharam, sentiram… é muito importante para mim esse feedback. São 6 anos de distância do meu último álbum para “O Amor Liberta”, muita coisa aconteceu! A música é o reflexo de nossas vivências e eu amo compartilhar com meu público através da minha arte e trago muito aprendizado nessas novas canções, com o novo disco!
2. Além disso, o nome do disco é profundo e intimista, e creio que também há um significado imenso para você. O que o ‘O Amor Liberta’ significa para Roberta Campos?
Coloquei esse nome no disco, porque ele define muito bem o meu momento! É um momento bonito de aprendizados, de libertação! O amor liberta, partindo do amor próprio, que reverbera em toda sua vida, te possibilita encontrar pessoas que te fazem bem, que somam, um amor recíproco e real! O amor me libertou das minhas dores, culpas, medos, dúvidas e de tudo que pudesse de alguma forma me prender!
3. Dentre as onze canções, o público facilmente pode vagar não somente pela MPB, mas também por gêneros como jazz, indie, bossa nova, reggae e blue. Como foi o processo de junção e preparação das faixas, que se conectam perfeitamente entre si em uma sequência, bem como essa mistura de estilos?
A MPB nos permite passear por qual estilo a gente quiser! Eu ouvi muita coisa nesse intervalo de um disco a outro! Li muitos livros, assisti a muitos filmes, séries, documentários! Tudo acaba nos influenciando, viver é de uma riqueza absurda; se permitir, conhecer novos lugares, pessoas, culturas! Eu fiz isso, assim, trouxe uma bagagem grande e bonita para meu disco novo! Mantendo minha linha, que é a minha essência, me permitindo criar a música que hoje habita em mim! Acho essa mistura riquíssima!
Eu dividi com o meu produtor, Paul Ralphes, tudo que pensava, minhas referências, conversamos muito antes de entrarmos no estúdio! O Paul é muito sensível, entende e respeita muito o que a música pede, o que o compositor sente, o que o cantor sente! Criamos juntos os arranjos e ele produziu com maestria cada canção! Eu fiz os arranjos vocais, gravei todas as vozes do disco, inclusive os backing vocals!
4. E ainda há uma parceria com Natiruts na canção ‘Miragem’, lançada no último dia 16. Esse feat já era algo em mente ou surgiu no decorrer da produção do disco? E como foi?
Eu fiz miragem no início de 2020 e dias depois de ter feito a música, eu decidi inseri-la no disco! Construí a música a partir de um riff que criei! Fiz a canção para ser cantada por duas pessoas! Quando decidi colocá-la no meu disco, fiquei por dias e dias imaginando quem poderia cantar comigo! Um dia no carro, começou a tocar no rádio uma canção da banda Natiruts! Pra mim foi um sinal! Corri e mandei uma mensagem pro Alexandre Carlo para fazer o convite para eles! Ele topou na hora! Até o tom da música a gente já acertou nessa conversa! Era pra ser assim! Tudo combinou muito! Nossas vozes, os arranjos, essa pegada eletrônica, com o ritmo da música, que vai um pouco pro reggae, mas tem uma mistura interessante! Amei o resultado! A música ganhou um vídeo clipe lindo, que filmei no Rio de Janeiro, no bairro de Santa Teresa, junto dos bailarinos! Alexandre filmou em Brasília! A sintonia é tão grande, que parece que o Alexandre está do lado de fora da casa, no jardim! Ficou lindo!
5. Ademais, é claro que dentre onze canções sempre há aquela que é a “xodó”. Qual ou quais são as suas?
Confesso que nesse disco está muito complicado de escolher alguma música, mas vou falar de 3! “Pro Mundo Que Virá”, “Começa Tudo Outra Vez” e “O Futuro Nos Aguarda”! Que difícil…todas são meus xodós! Rs.
6. Por fim, o que você espera que o público sinta ao ouvir este novo trabalho? E deixe um recado para os leitores e seus fãs que acompanham o Parada Pop.
Espero que todas as pessoas que ouvirem esse álbum sintam amor, felicidade, esperança e força! Esse disco é para celebrar a nossa vida, nosso renascimento! Um beijo para todos os leitores do Parada Pop, um beijo para todos os meus queridos fãs que sempre me enchem de carinho!
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