A quarentena vem trazendo novos sucessos para a nossa playlist e desta vez o destaque vai para o cantor e compositor Vitor Kley que está chegando nesta quarentena para trazer mensagens através de seu novo álbum “A Bolha”.
O astro do pop nacional, teve sua ascensão e reconhecimento no Brasil com o sucesso “O Sol”, em 2017, que viralizou a ainda lhe rendeu o certificado de disco de diamante duplo no Brasil e de disco de platina em Portugal. Mas a carreira de Vitor se iniciou muito antes do que pensávamos, com exatidão em 2009 com o lançamento de seu álbum de estreia “Eclipse Solar”.
Desde 2017 Vitor vem cantando e encantando todos aqueles que dão a oportunidade de embarcar em seu mundo, em sua bolha, o que nos leva ao seu novo disco intitulado “A Bolha”.
O lançamento oficial aconteceu hoje, contudo suas canções foram apresentadas em uma live maravilhosa no Youtube onde ele apresentou as 12 composições que te levam a uma viagem em seu mix de gêneros musicais. Ele inseriu em sua bolha estilos do samba-rock e MPB ao rock´n´roll de guitarra distorcida e o som urbano turbinado por scratches. E agora compartilha esse trabalho rico em letra e sonoridade, mensagens e sentimentos com o público.
Deste modo, tivemos um bate-papo exclusivo com Vitor Kley (25), que comentou sobre a quarentena, carreira, e claro, sobre “A Bolha”.
Como sabemos, a quarentena provocou mudanças na vida de todos e em todos os cenários possíveis, mas Vitor não teve motivos para se preocupar com mais detalhes, afinal o álbum já estava em produção desde novembro de 2019 e teve seu término no início desse período “Ah ele já estava pronto, acabou no início de março, lembro quando a gente recebeu a noticia já estávamos dando o “tapa final” na produção e já tínhamos feitos as fotos para álbum a tempo. Sorte que deu boa, senão ia complicar pra fazer”, relata o cantor.
Mas não impediu que alguns adiamentos fossem necessários, como a turnê do álbum que aconteceria este ano junto com os planos para a loja oficial do cantor que seguiria junto a tour.
Quando questionado sobre o momento atual, se era sua pretensão lançar este projeto nesta época Vitor trouxe um ponto essencial que falamos bastante no porta, sobre colocar coisas boas na mente, e para ele “Ta sendo um momento bom pra colocar coisa boa na cabeça da galera, apesar de estar programado para abril, o clima não estava bom para isso. Por isso lançamos “O amor é o segredo”, para confortar a galera por um instante. (…) Pensando em lançar ao menos para fazer bem pra galera, pra ficar perto deles e conforta um pouco.”
A produção
Sobre a produção, a junção de ideias com o produtor Rick Bonadio foi crucial para a grandiosidade musical que “A Bolha” carrega. Vitor conta que para Rick este é um dos álbuns mais ricos em arranjos que ele já produziu até hoje, contendo vários estilos e ainda sim com a essência do cantor. Kley tem consigo que “A bolha é o alinhamento dos planetas entre tudo, tudo se conecta, foi uma coisa pensada e intuitiva” e acredita que tudo isso se deve a essa conexão com o produtor dentro do estúdio também.
“A Bolha” consiste em lado A e lado B, assim como a maioria dos álbuns, com seu lado A descrito por Vitor como “um lado mais músicas de rádio”, a faixa sete,que carrega o título do álbum dividindo o trabalho sendo “bem doida, bem rock raiz com guitarra, baixo e batera” assim conta ele e o lado B que” foca mais nas mensagens”.
Ademais, como qualquer outra produção algumas músicas ficaram de foram, mas com certeza entrarão em um próximo trabalho. A seleção foi muito certeira da parte de Kley e Rick, afinal não podemos negar que tudo parece realmente estar conectado neste trabalho.
Inspiração
As músicas foram compostas ao longo do tempo, totalizando quatro anos para ter todas essas músicas e para Vitor “a inspiração é uma evolução desses quatro anos. “Retina” , é meio californiana com uma vibe Red Hot Chili Peppers, mais adolescente do surf, já “A Bolha” é mais abertura da malhação 2000. São músicas que mudaram ao longo do tempo, são muito Vitor.”, para ele é o processo de evolução da sua vida.
As parcerias com Jão e Vitão
Falando de “Jacarandá” com Vitão, assim que Vitor terminou a composição junto a seu amigo ele pensou em no cantor: “Cara essa música é a cara do Vitão, tem que ter a voz dele aí”, conta animado sobre a escolha da primeira parceria. Já com Jão, na canção “Dúvida” que já estava pronta há algum tempo, a sensação do cantor para com o momento foi a mesma, pois pensou: “Cara, essa música é a cara do Jão (…) quando eu liguei e mostrei a música ele gostou logo de cara… é bem Jão”.
Sobre as canções
Vitor ainda contou sua visão sobre cada “Ainda Bem Que Chegou” será algo pra animar a galera nos shows “vai grudar na cabeça da galera, vai ser pra levantar o pessoal” , logo em seguida vem “Jacarandá” que é o feat com Vitão, ou “a união dos dois cabeludos” como brincou Vitor sobre “o kitzinho de rádio” sendo a visão dele sobre a faixa. A terceira faixa é “Menina Linda”, onde ele e Rick tivera um carinho por ela ao longo da gravação.
“Anjo ou Mulher” ocupa o quarto lugar e é uma das favoritas de Rick “ele até acredita que seja um single,ele gosta muito da levada dela, da diversidade musical.”, disse ele sobre a visão do produtor. Ocupando o quinto e sexto lugar temos “Amor é o Segredo” e “Ponto de Paz” completando a transição para o lado B.
A faixa que divide é a “A Bolha”, para quebrar tudo com o rock in roll, no qual o cantor admitiu ser muito fã de algumas bandas como AC/DC, Oasis e Red Hot Chili Peppers. “O Tempo” é considerada “Farol” 2.0, sendo então até mais pra frente pois para Vitor a mensagem é: “eu preciso deixar de lado as coisas tristes e viver”. A nona faixa, “Sua falta”, é mais uma confissão, um desabafo e após vem “Retina” com objetivo de levantar o pessoal também, sendo bem vibe de show. Por fim, chegamos em “Dúvida”, sendo “uma das faixas mais musical do álbum”, como ele disse e encerrando com “Vai Na Fé”, sendo a música para encerrar o show.
A saudade do público, da energia do show foi evidente quando Vitor comentou sobre a sensação de imaginar o final do espetáculo embalado pela canção “Vai na Fé”.
Planos Futuros
Vitor esperar que “A bolha” seja como um abraço, “quero que faça bem as pessoas” disse o cantor. Foi um trabalho atencioso, com muita alma e sentimento para que as pessoas sintam-se bem e felizes acima de tudo.
Em relação a lançamentos futuros ele esperará a reação do público, ver qual foi a mais querida e estudar a melhor forma de produzir algo incrível, especial e bem completo. Mas mesmo assim Vitor não parou e continua compondo muito! Canções para próximos trabalhos não irão faltar!
Vamos de stream?
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Olá! Meu nome é Alinne, mas pode me chamar de Linne! Tenho 25 anos, sou paulistana, ariana, comunicadora por vocação e jornalista por formação. Na internet desde 2009, sonho em ganhar a vida criando conteúdo sobre minhas maiores paixões: música, entretenimento e cultura pop.
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