Chegou a salas de cinema uma turminha que fez parte de muitas gerações. A Turma da Mônica – Laços, saem dos quadrinhos para tomar forma em carne e osso.
É uma baita responsabilidade trazer algo tão sentimental para tantos brasileiros para o cinema. Além do peso emocional, tem também a carga de ser o primeiro live-action da turminha.
No comando o diretor brasileiro, já indicado ao Oscar, Daniel Rezende. Foi uma boa escolha, porque a produção realmente faz oque todos os fãs esperam e poucas adaptações fazem: respeito com os personagens, com a história.
Cenas como, Cascão saindo de dentro de uma lata de lixo ou Magali surge com uma melancia? Cebolinha e seus planos incLivéis. A atriz, Giulia Benite, entra como destaque ao fazer a personagem da Mônica. Realmente me senti vendo toda a turminha ali.
Mas como tudo não são flores, devo ressaltar alguns pesares que particularmente poderiam ter corrigido ou investido melhor na produção Um deles é o floquinho. A história gira em torno do sumiço do cachorrinho, porém para o animal parecer com o da história em quadrinhos, ele deveria ser verde.
Eles tentaram fazer algo bacana, e não pintaram o cachorro. Ponto positivo! Porém usaram um efeito que o deixaram em um estranhíssimo tom esverdeado desbotado, que até parecia mudar um pouco de tom dependendo da cena. Poderiam investir em um efeito melhor, ou quem sabe não ter usado um cachorro real.
De outro lado, achei que faltou um pouco de ritmo mais acelerado para conseguir captar o público mais jovem.
Um dos destaques que dou para o filme, é o personagem do Louco, com Rodrigo Santoro. Foi algo surpreendente ao meu ver. Deu um tom divertido e nostálgico de ver ele durante as cenas.
Devemos também dar os créditos devidos a direção de arte, que trouxe à vida o bairro do Limoeiro. Entretanto, o mais importante ainda é o cuidado da essência do que é a Turma da Mônica e a escolha dos atores. Um elenco infantil que deu um show de atuação e interação.
Fica ai dica de um filme Nacional que realmente vale a pena ir ao cinema assistir. Neste sentido, é também preciso elogiar não só a precisa seleção do elenco infantil mas, especialmente, o trabalho feito para que tal dinâmica do quarteto soe orgânica. Mais uma vez, ponto para o diretor e sua equipe.
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