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Nesta sexta-feira (7), o duo de produtores Seakret lançou a música “Perdendo a Mão”, um funk que é uma parceria com Anitta e Jojo Maronttini. O videoclipe mostra uma festa super animada na antiga casa de Anitta e foi filmado em fitas VHS, trazendo um ar bem retrô.

O resultado dessa parceria ficou incrível e na última quinta-feira (6), nós conversamos com o Dash, da Seakret, e falamos um pouco sobre a carreira do duo e toda a produção de “Perdendo a Mão”. Confira a entrevista:

Vocês trabalham juntos há anos, desde o Cine. Então, gostaríamos de saber como surgiu a ideia de montarem esse projeto juntos.

Foi bem natural, na verdade. Começamos a fazer músicas no intervalo das produções mesmo. Músicas que a gente estava curtindo, mas não sabíamos pra quem era. E aí o Cine já tinha parado, já tínhamos dado uma pausa e sempre gostamos de fazer shows, de performar, aí foi bem natural. O Danilo já tinha o nome Seakret, de um projeto que não foi pra frente. Aí a gente pensou em usarmos o nome porquê a gente gosta. E faz uns 3 anos isso, começamos a procurar identidade do projeto, mas foi só no final do ano passado que a gente começou a levar a sério mesmo.

Nesse tempo de duo, vocês já lançaram varias parcerias bem legais e de diferentes estilos musicais que se complementam, e é exatamente essa mistura de estilos que está acontecendo no Brasil atualmente. O que vocês acham desse crescimento e o quão importante ele é para o cenário musical brasileiro?

 Acho que não é só no Brasil, é uma tendencia mundial. Cada vez mais a música está globalizada, você pode ver o boom que o reggaeton, que a música em espanhol teve, que por muito tempo teve uma barreira pra entrar no brasil. E você vê vários artistas do Brasil bombando lá fora, a Anitta é um exemplo, ou MC Fioti com “Bum Bum Tam Tam” estourado lá fora.  Então essa tendencia de misturar os sons e fazer coisa novas usando também as coisas do Brasil é uma parada mundial. Acho muito bom porque os olhos do mundo estão voltados ao Brasil agora. A Anitta está abrindo essa porta, o funk está fazendo isso, muita galera lá de fora está usando o funk brasileiro como uma coisa nova pra eles, então acho bom para todo mundo.

Na opinião de vocês, o que mais mudou no cenário desde a época do começo Cine?

Cara, acho que o poo cresceu muito. O pop como um todo, seja no funk, no rap, no pop essencialmente, seja no eletrônico, existia um certo preconceito com o pop em português e eletrônico em português.  Acho que a galera está aceitando mais tanto a nossa língua quanto os nossos elementos. Você vê vários sons aí,  artistas como a Pabllo ou o Jão, que usam elementos reginais pra fazer um pop. Isso é uma coisa que, ,antigamente você ia colocar um ritmo nordestino como arrocha e tecnobrega  no pop,  a gelera não assimilava, e acho que hoje em dia o brasileiro consegue olhar mais para o próprio país e usar os elementos que a gente tem aqui.  Nossa cultura musical é muito rica e usada de diversas formas.

Conte-nos um pouco sobre “Perdendo a Mão”, quais foram as maiores referências e inspirações para compor a faixa?

A musica saiu muito natural, saiu de uma ideia que eu fiz de um pianinho com uma melodia de voz. Quando a anita ouviu ela curtiu, ela escreveu a letra né. E foi meio que natural, uma ideia que saiu de algo que estava mais pro hip hop e decidimos levar juntos pro funk porque a melodia estava bem semelhante a um funk mais pop e acho que não teve uma influencia certa pra musica, foi algo que naturalmente saiu.

Então, a princípio vocês não tinham em mente trabalhar com Anitta e Jojo na faixa?

Na hora que começou não, mas no dia seguinte, quando terminamos a música, pensamos que estava a cara da Anitta e mostramos pra ela. E ainda bem que a gente acertou, ela pirou, fez a letra na hora. Ela que fez todo o corre de produção do clipe, as ideias foram dela. Deu tudo muito certo e foi tudo muito rápido.

Como foi trabalhar com elas nessa faixa?

Foi demais! A Anitta é muito pratica, sabe bem o que ela quer. Então, quinta-feira mostramos a musica pra ela, ela já fez a letra, segunda estávamos produzindo e gravando e terça fizemos o clipe. Tanto ela, quanto a Jojo são sensacionais.  Deu tudo muito certo, quando as coisas são pra acontecer e se encaixam mesmo, foi isso que rolou.

O clipe traz uma pegada mais nostálgica com filmagens em câmera VHS, trazendo essa ideia de algo mais retro. A música também tem esse ar de funk anos 2000?

Tem, ela tem alguns elementos do funk mais raiz, mas também tem do funk mais moderno, e uma coisinha ou outra de hip hop. Mas é uma produção bem despretensiosa, acho que é a produção com menos canais de tracks que já fiz na minha vida. Porque a gente quis deixar a parada simples, a gente quis fazer um negocio diferente porque nem sempre fazer o negocio simples é o mais fácil, alias quase sempre é o mas difícil. E transparecer isso no vídeo também.

Tem alguma curiosidade sobre a gravação da música ou clipe que você possa contar?

O clipe é uma festa, uma simulação de festa, mas na real foi uma festa de verdade mesmo. A gente chegou lá e os amigos dela já abraçaram a gente, estavam fazendo churrasco, já começamos a tomar uma breja enquanto elas gravavam, ela a Jojo, na casa que ela morava. A gente já ficou lá, ela teve a ideia da parada e tal, só que não tinha meio que um roteiro em mente, então como a ideia foi toda dela a gente só foi. A gente tava te no meio do churras, ela ainda não tinha chego e mandamos mensagem pra ela perguntando o que tínhamos que fazer e ela disse “nem eu, só vamos”, aí a gente escolheu uma amiga dela que foi a principal e um amigo dela, que foi tipo na hora. E foi uma festa mesmo, a gente se divertiu demais. E até no clipe mesmo dá pra ver que não foi uma simulação, tem muita cena que dá pra ver que a gente estava se divertindo mesmo

Até agora, qual foi o maior desafio em toda a trajetória de vocês?

Acho que ainda existe um desafio da galera entender o que é o Seakret. Porque é uma parada que é meio recente no Brasil, você ter produtores fazendo um som que mistura o funk, pop, eletrônico, reggae e não são eles que estão catando.

A gente tem o Tropkillaz que faz até um som mais pesado que o nosso, mas é a mesma linha.  A gente tem poucos projetos que são bem assimilados no brasil, vira e mexe a gente tem que explicar que a musca não é só da pessoa que está cantando,  é do projeto também. É uma coisa que la fora tem muito né, tem o Major Lazer que já foi o número um no mundo, mas acho que é algo não muito difundido aqui. Mas a gente já sabia que isso ia acontecer, que é um projeto que tem que ser paciente e estamos muito felizes com tudo o que está rolando.

Quais são os próximos passos da carreira de vocês como duo?

Sinceramente, a gente não sabe o que vai acontecer depois de amanhã, mas a gente já tem muita música pronta. A gente ta terminando algumas também. Inclusive uma parceria com Tropkillaz, Lucas Carlos, tem parceria com Jão, FTampa, uma galera da gringa. Tem muita música aí, a gente não para de fazer música. Tem música que a gente gosta, tem música que não… aí a gente tenta outra. Então o que a gente vai fazer é continuar lançando e fazendo o nosso som, e tendo essa paciência aí de cada vez mais a galera entender o Seakret e que a gente veio pra ficar.

E agora, para finalizar, qual dica vocês dariam para quem quer seguir carreira musical?

Você tem que ser paciente e acreditar em você mesmo, parece clichê mas é a real. Feedback é muito importante, mas as vezes você  tem certeza que ta fazendo um trabalho bom, mas ouve que não, você tem que acreditar no seu taco. Se você fazendo um trabalho bem feito, que sabe que é bom é só você ter paciência que uma hora vai rolar. Eu sou a prova viva disso.

Incrível, né? O duo está fazendo muitos trabalhos legais e vale a pena ficar de olho nos próximos lançamentos do projeto. Enquanto isso, ouça e dance muito ao som de “Perdendo a Mão”:

Alinne Torre
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Tema por Gabriela Gomes