A música nacional tem surpreendido cada vez mais com grandes talentos e esse é o caso de Lagum. A banda é um dos novos artistas do momento, que conquistaram o país com suas cativantes músicas.
No dia 14 de junho, o grupo mineiro lançou “Coisas da Geração”, seu segundo álbum. E nós conversamos com eles sobre o álbum, inspirações musicais e muito mais. Confira!
Vamos então começar falando de “Coisas da Geração”, como surgiu a ideia desse nome e temática para o álbum?
R. Essa música fala de coisas que essa geração sente, o álbum fala de vários temas. E “Coisas da Geração” fala da visão da nossa geração, todos os temas são atemporais, mas a nossa geração ama diferente da forma que os nossos pais e avós amaram.
As composições de vocês trazem algo muito legal que é musicalizar o nosso cotidiano. Sempre trazendo sentimentos e pensamentos de uma forma leve, algo que ouvimos ainda mais no novo álbum. Como funciona o processo de composição de vocês?
R. A gente vai compondo a medida que as coisas aparecem, a gente nunca força. Claro que a gente se propõe a cada vez mais, produzir juntos e tal. Mas as composições, as letras, principalmente, surgem quando dá na telha e nesse álbum não foi diferente né? A gente tinha vivido experiências diferentes do primeiro álbum, então, as coisas foram surgindo naturalmente. Eu, Pedro, fiz as letras em casa, levei para os moleques, dessa vez dividi bastante e também umas três músicas eu fiz com um brother meu, o Júlio Andrade que é daqui de BH, e depois já levei pro estúdio. E os meninos ajudaram a finalizar, fazendo produção musical e colocando os instrumentos.
O álbum de vocês traz sons bem diversos, passando do reggae ao rock. Acredito que vocês tenham referências musicais bem ecléticas, né? Quais são os artistas que mais inspiram vocês?
R. Cada um da banda tem uma referência e os gostos de cada um são completamente diferentes. Eu, Jorge, gosto bastante de Red Hot, de música mineira, Clube da Esquina, Skank, gosto muito da galera que está surgindo como um guitarrista chamado Tom Misch e Jonh Mayer.
Tio Wilson: Eu vivo muito da cena nacional, o rock nacional eu acho que é a minha primeira influência assim pra batera, não uma vontade de tocar, que é a vontade de tocar pra falar: “cara eu quero fazer isso”, na minha vida, eu era muito novo, e eu pirei com Mamonas Assassinas de querer isso, mas não era uma influência musical, era mais uma vontade de um som. Mas Charlie Brown foi o primeiro batera assim de conceito e que eu comecei a pirar. Então Charlie Brown teve uma fase muito importante como referência musical.
Otávio: Eu já fui muito rocknroll, mas atualmente sou bem eclético. Acredito que tudo que a gente vê e que a gente escuta faz parte da nossa influência, então, sei lá, sou bem eclético. Hoje eu escuto de tudo e tento aplicar o máximo possível na banda.
Pedro: Eu tô com o Otávio, a gente escuta praticamente a mesma coisa. De tudo também, e, por coincidência a mesma coisa em tudo, risos. E o Chicão escuta Beatles pra carai, hahaha!
Cada música traz um tema diferente dentro de todos os sentimentos e questionamentos da nossa geração. Mas qual foi a música que mais marcou vocês durante a etapa de composição e produção? Por quê?
R. “Chegou de Manso” todo mundo gostou dela muito rápido, ela foi produzida muito rápida e virou a preferida de todo mundo!
Falando em música, além das faixas sobre amor e desamor, vocês também falaram sobre ansiedade. A faixa “Pedro” trouxe o tema de uma forma bem criativa. Como surgiu a ideia de compor essa música?
R. Eu estava indo viajar com a família e ficar uma semana sem celular. E no caminho, no aeroporto eu fui gravando vários sons do aeroporto. E também tinha um piano e comecei a gravar no meu celular. Quando cheguei lá na viagem passei tudo para o meu computador, e desliguei o celular. E meio que narrei ali a minha trajetória de Belo Horizonte até ao litoral de São Paulo. E falando porque eu tava desligando o celular e meio que era uma massagem no meu cérebro.
O clipe de “Oi” ficou superdivertido! Vocês já passaram por algum perrengue, como os do clipe, que rendeu uma história engraçada durante turnê?
R. A gente já passou por muitos perrengues, nóóó, risos. Já dormimos em motel juntos, a van já quebrou na estrada, pouca grana, horas de busão para fazer um show, dormindo mal, comendo mal, mas nunca atrapalhou a gente em nada. No fim, sempre compensava.
E falando em turnê, vocês vão entrar em turnê agora. O que os fãs podem esperar dos shows?
R. Os shows nessa fase são essenciais para fechar o conceito. A gente entregou um álbum com 14 músicas e com uma certa ideologia. A gente entregou uma identidade visual e o show é o que amarra o conceito de tudo isso. Os fãs podem esperar essa conclusão de todo esse conceito durante os shows.
Para finalizar, você poderia deixar um recado aos leitores do Parada Pop?
R. Leitores do Parada Pop, sejam maneiros!!!!!!!
- #Agenda: Alicia Keys no Brasil! - 28/03/2023
- RBD ANUNCIA NOVAS DATAS NO BRASIL - 27/03/2023
- Shows no Morumbi? AAAH não! - 23/03/2023
Talvez Você também goste de...
Vídeos
disclaimer
O PARADA POP é um site de informações, dicas e resenhas sobre o mundo da música e das celebridades. Em parceria com grandes representantes dos fandoms do mundo pop - os fãs sites - construímos um conteúdo dedicado especialmente a você, fã brasileiro. Muitas das imagens que aparecem no site são de fontes externas, o PARADA POP não reivindica nenhum crédito para si, a não ser que assim seja especificado. Se caso possuir os direitos de alguma imagem e não deseja que ela apareça em nosso site, favor entre em contato e ela será prontamente removida.
Quer enviar uma cartinha ou um presentinho? Entre em contato através do email: contato@paradapop.com